terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Ao som de música evangélica, Norton Nascimento é sepultado.
Fiéis da igreja Renascer acompanharam o enterro do ator.
"Norton está, literalmente, nos braços de Deus", diz pai após o funeral.
22/12/2007 - 12h30 - Atualizado em 22/12/2007 - 15h49

Cerca de 300 pessoas, entre parentes, amigos e fiéis da igreja Renascer acompanharam o enterro do ator Norton Nascimento, que aconteceu neste sábado (22), no cemitério Memorial Parque Paulistano, em Embu das Artes.

Comovidos, a viúva, Kely Cândia Nascimento, e os filhos do primeiro casamento do ator Luana, de 22 anos, Lucas, de 21, e Yasmin, de 14 acompanharam o funeral que foi realizado ao som de cânticos e orações. O ator se converteu à religião evangélica em 2003, após passar por uma cirurgia de transplante do coração.

O bispo José Bruno, que há cinco anos realizou o casamento de Kely e Norton, ressaltou que Norton morreu como um “homem de Deus honrado”. “Ele expressava a alegria de viver em Jesus. Norton falava alto e ria muito e contava piadas”, disse o bispo.

Após o corpo ser sepultado, o pai do ator, Lucivaldo Nascimento, pediu aos presentes que rezassem pelo filho. “Agora Norton está, literalmente, nos braços de Deus”, disse o pai, ao lado da mãe do ator, Lúcia.

Nenhum dos colegas de meio artístico do ator compareceram ao funeral. A atriz Bárbara Paz enviou uma coroa de flores ao cemitério em homenagem ao ator, que foi seu colega de elenco na novela “Maria Esperança” – último trabalho de Norton na televisão, que foi ao ar este ano no SBT.


Serigüela

O ator morreu na manhã da sexta após sofrer parada cardíaca em decorrência de um quadro de infecção pulmonar, de acordo com boletim médico do Hospital Beneficência Portuguesa, onde Nascimento estava internado desde o último dia 29.

Segundo Kely Cândia Nascimento, viúva do ator, ele manteve o bom humor durante todo o período em que ficou no hospital. "Ele estava consciente e reclamando que não deixavam ele comer serigüela", contou a viúva, que estava casada com o ator havia cinco anos. Norton Nascimento tinha três filhos: Luana, Lucas e Yasmin, todos da primeira esposa, Rosana.

Além dos familiares, compareceram ao velório na noite de sexta alunos do grupo de teatro do ator, que em outubro havia estreado a peça "Adão e Eva - Um clássico", produção evangélica com temática relacionada à doação de órgãos.

Transplante

Norton Nascimento estava com 45 anos e havia se submetido a um transplante de coração em 19 de dezembro de 2003 para correção de um aneurisma da aorta, um problema congênito. Na época, ele ficou 53 dias internado e chegou a passar quatro deles sem coração, vivendo com auxílio de aparelhos.

Entre seus trabalhos na TV estão as novelas "As filhas da mãe" (2001), "A próxima vítima" (1995), "Fera ferida" (1993), "De corpo e alma" (1992) e o filme "Carlota Joaquina - princesa do Brasil" (1995). Seu último trabalho foi "Maria Esperança", que foi ao ar neste ano pelo SBT.

Após o transplante de coração, Nascimento se dedicou a atividades em prol de entidades assistenciais. Em 2004, Norton Nascimento participou de uma campanha do governo federal que incentivava a doação de órgãos.

Fonte: globo.com

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Muçulmano defende judeus de ataque anti-semita.
2007/12/12 | 18:05
Incidente aconteceu no metro de Nova Iorque com grupo de cristãos.

Um estudante muçulmano defendeu um casal judeu de um ataque anti-semita no metro de Nova Iorque, cometido por um grupo de cristãos. Hassan Askari foi descrito como um herói.

O incidente aconteceu na passada sexta-feira, depois de Walter Adler, um jovem judeu de 23 anos, ter entrado numa carruagem de metropolitano numa estação da linha Q com a namorada e dois amigos.

Contudo, a viagem entre Manhattan e Brooklyn foi marcada por um incidente violento, quando o grupo se cruzou com um outro de oito homens e duas mulheres que lhes disseram «Feliz Natal». Adler e a namorada responderam «Feliz Hanuka» (o nome de uma festa judaica que também se celebra nesta época do ano).

Do outro lado, seguiu-se uma reacção agressiva. Foi exibida uma tatuagem de Jesus Cristo com uma afirmação pouco amigável. «Feliz Hanuka foi quando os judeus mataram Jesus Cristo». E seguiu-se um episódio de agressões gratuitas, por parte do grupo cristão aos jovens judeus.

Segundo disse Adler ao jornal New York Post, Hassan Askari defendeu os agredidos de imediato, permitindo-lhe accionar o travão de emergência.

«Um jovem muçulmano que intervém e ajuda um judeu durante o Hanuka, é um milagre», disse o agredido, descrevendo Hassan como um «herói».

Askari preferiu não dar grande importância à sua atitude, realçando apenas que fez o que «tinha que fazer» e que tinha sido educado dessa forma.

O incidente terminou com a detenção dos dez agressores.

Fonte: Portugal Diário.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS.

Igreja Universal é condenada a indenizar mulher por má-fé.

Publicada em 04/12/2007 às 21h01m
Carolina Brígido - O Globo

BRASÍLIA - A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada por receber um automóvel como doação sem o consentimento da proprietária. Segundo o processo, Edilene Ferreira dos Santos estava deprimida e doou todos os bens à igreja por pressão de representantes do templo que freqüentava. Quando não tinha mais nada, pediu à mãe, Gilmosa, para assinar em branco o documento de transferência do carro dela sob o pretexto de que venderia o automóvel para comprar um mais novo. Com o documento, a filha doou para a igreja também o carro da mãe, um Golf ano 1998. Agora, a Universal vai ter que devolver o automóvel e pagar indenização de R$ 10 mil a Gilmosa.

A decisão foi tomada na última sexta-feira pelo juiz Jeová Sardinha de Moraes, da 7ª Vara Cível de Goiânia. Em depoimento, Gilmosa alegou que, ao perceber o que havia acontecido, ela tentou reaver o veículo. Mas teria sido "maltratada, agredida fisicamente e exposta à humilhação por integrantes da igreja". Relatos de testemunhas comprovaram a versão de Gilmosa. Na sentença, o juiz determinou que o veículo fosse restituído imediatamente, com pagamento adicional referente para ressarcir a proprietária de eventual depreciação e desgaste do bem.

A humilhação será compensada com o pagamento da indenização de R$ 10 mil. "A potencialidade da ofensa se eleva mais ainda ao concluir que ocorreu no interior de um templo religioso, onde, objetivamente, espera-se reinar a paz espiritual", escreveu o juiz na sentença. Ainda cabe recurso da decisão.

De acordo com o processo, depois da morte do pai, em janeiro de 2005, Edilene teria caído em depressão. Fragilizada, a filha começou a freqüentar cultos da Igreja Universal do Reino de Deus, onde teria sido pressionada a fazer muitas doações financeiras. Em troca, era prometida a ela "retribuição em dobro". A viúva contou que, antes de doar o carro da mãe, Edilene vendeu todos os utensílios domésticos e móveis dela, inclusive a cama em que dormia, para entregar o dinheiro à igreja.

O juiz convenceu-se da "inconteste" má-fé da igreja ao aceitar um veículo de quem não era proprietária. "A igreja agiu através de Edilene, a qual disse em juízo com todas as letras que, vencida pela pressão pastoral, convenceu sua mãe a assinar o documento de transferência do veículo (DUT), sob o argumento de que o estava vendendo. Edilene não foi contestada pelos representantes da igreja", lembrou o magistrado.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS.


Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007
Evangélico danifica imagem de igreja católica.

Fonte: A Tarde On Line

Arnóbio Oliveira mostra imagem

O frequentador da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcus Vinícius Santos Catarino, 31, foi ouvido na 1ªCP (Delegacia dos Barris) na última quinta-feira, 29, sob acusação de destruir uma imagem da igreja católica Nossa Senhora de Santana, localizada no Aquidabã. Ele foi ouvido pelo delegado titular Omar Leal e liberado em seguida. ”Não fui convencido de que ele agiu com o propósito de danificar a obra”, informou.
O caso aconteceu por volta das 11h, quando alguns fiéis oravam enquanto seis funcionários dedicavam-se ao trabalho de restauração do altar do Santíssimo Coração de Jesus, ao lado do principal. Um dos funcionários viu o homem em cima do altar de São Benedito com a estátua nas mãos acima da cabeça. “Ei, que serviço é esse?“ gritou, achando se tratar de um restaurador. O jovem assustou-se e, na fuga, jogou no chão a imagem de São Benedito com o Menino Jesus nas Mãos, de importante valor histórico, danificando-a completamente.
Marcus Vinícius correu, mas foi detido por policiais militares. Na 1ªCP, ele declarou que tomava remédio controlado. Segundo o delegado, ele tem ficha limpa. ”Percebemos logo que ele tem problemas”, disse Leal, fundamentado apenas no argumento da mãe, que levou uma receita de remédio ”tarja preta” para a delegacia. O desempregado Marcus Vinícius informou que tomava o antidepressivo Diazepan em Ilhéus, onde morava, mas suspendeu a medicação porque ”estava dando muito sono”.
Ele contou que frequenta diariamente a Igreja Universal do Reino de Deus, no Aquidabã, onde está acontecendo a Corrente dos Revoltados. ”Nasci revoltado, sou revoltado e vou sacrificar ”, é o lema que está escrito no fundo do encosto de todas as cadeiras do templo. “A corrente fala da revolta do homem e que ela é causada pela perseguição do demônio“, disse.
Na quarta passada, um dia antes de depredar a imagem católica, Marcus Vinícius assistiu a uma palestra proferida pelo Pastor Jairo. ”Ele lembrou de uma passagem do Evangelho que fala sobre a destruição de imagens, e citou como exemplo a Igreja de Santana, que é a mais próxima”, disse Vinícius, ressaltando, no entanto, que o pastor não lhe sugeriu nada.
No dia seguinte, ele conta que, ao passar pela frente da Igreja de Santana, sentiu ”uma coisa estranha” que o fez entrar. Sentou em um banco, nos fundos. ”Quando olhei para o lado, vi uma imagem de cor negra segurando Jesus Cristo. Achei que era o demônio que estava sorrindo para mim”, disse. Ele explica que subiu no altar porque queria ”tocar na imagem para provar que não era”

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

IGREJA CATÓLICA

Padre pedófilo é condenado a 10 anos de prisão nos EUA
Agência AFP
03/12/2007 (22:38)

Um ex-padre católico foi condenado nesta segunda-feira a dez anos e quatro meses de prisão, após admitir que realizou atos de pedofilia com dois menores, informou uma fonte judicial da Califórnia.

Michael Stephen Baker, de 59 anos, assumiu a culpa e evitou assim uma pena mais severa.

Os três anos que Baker já passou na prisão serão descontados do tempo total da pena, por decisão do juiz Curtis Rappe, do tribunal de Los Angeles.

A Igreja Católica americana, que tem 69 milhões de fiéis, é abalada desde 2002 por uma série de escândalos envolvendo padres pedófilos, que manchou sua reputação e prejudicou suas finanças com indenizações milionárias.

Segundo a organização "Bishop Accountability", cerca de 3.000 padres já foram denunciados por pedofilia nos EUA.